Tenho sonhos quebrados
Em cacos de uma vida solitária,
Cacos pintados de cinza
Em leves tons de inexistir.
Gostaria de não ser escravo de mim,
Dos meus desejos, anseios e solidão
Queria ser rei do meu eu infinito
Deixar de ser insígnia do medo
Para ser brasão de coragem.
Arrombando definitivamente
Os grilhões do sistema
Viver sem amarras à falsa moral
Ou ao pudor tedioso.
Desejo apenas ser livre
Livre de tudo aquilo que me esconde,
E rouba-me de mim,
Para assim, valorizar diariamente
O todo indivisível chamado, eu.
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