sábado, 17 de fevereiro de 2018

POESIA - ATOLEIRO - THIAGO LUCARINI

De repente, todo o caminho
Perde o sentido de horizonte.
Não há vaga-lumes para guiar-me,
Amor para esperar, alegria a vir,
Estrelas reconfortantes a brilhar.
Tão somente pedras espalham-se
Diante dos meus pés escuros.
Choro sobre as pedras na esperança
Que derretam e virem frágil lama
Para assim, eu atravessar sem feridas
O mole atoleiro equivalente de mim.

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