Após o relâmpago nos iluminar
Renascemos feito um mito antigo,
Pois fomos capazes de ver com a tempestuosa luz
De míseros segundos nossos defeitos de escuridão.
Livramo-nos daquele velho amor parasitário,
Pernicioso e pouco prático para construirmos
Com as sobras férteis da chuva um sentimento
Limpo sem filtro e não arbitrário pronto para se
erguer.
Quando veio novo relâmpago éramos outros,
Éramos sementes para faiscantes eternidades.
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