segunda-feira, 12 de junho de 2017

POESIA - FESTEJOS E ENTERROS - THIAGO LUCARINI




Colhi das flores mortas da solidão
Não apreciei nada vívido ou colorido

Alegrei-me ante a palidez das coisas
Murchas, passadas, frias quase sem vida.

Não fui um alguém de festejos
Sempre preferi os enterros, pois

Estes costumam ser mais sinceros nas exposições
Dispostas diante da travessia do ciclo das estrelas.

O pássaro quando cala,
A flor que cai,

A gota que molha
São sinais de missão cumprida.

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