Uma carpa dourada
Navega solitária e ébria
Num mar de flores de cerejeira
E abre com suas nadadeiras
Silêncios eternos vindos
Da primavera do universo.
Navega a carpa por entre cartas náuticas,
Estrelas e mistérios secos feito um sol
De enigmática reflexão de oiro molhado.
Vai ela buscando o deságue da vida,
O som perfeito da criação. Mística criatura
Abre com seu nado o onírico inalcançável.
Segue a carpa leve e calma o invisível fluxo
De energia que corre sob nós atando vidas.
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