FOTO: Thiago Lucarini
A
palavra que mais dói
Não
é escrita nem falada.
É
aquela refletida no olhar
E
que morreu na boca muda.
Esta
palavra é um espinho latente
A
violar a carne rasa de um homem dolente
Capaz
de torturá-lo até o fim dos seus dias
Fazendo-o
implorar para que seja dita,
Talhada
com sangue no papel branco
Extirpada
a qualquer custo, para sempre
Do
seu corpo, dos dedos, da boca muda.
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