FOTO: Thiago Lucarini
Arrumei
minhas malas
Dentro
delas ‘nada demais’
(de
muito nada mesmo).
Esvaziei
a casa e o coração
Deixei
as roupas e os sapatos
Mas
levo meu passarinho de estimação.
Peguei
um pouco de comida
E
água benta e saí em romaria
Sem
destino ou paradeiro.
Quero
encher minhas malas ocupando o nada,
Para
isso vou a todos os cantos deste vasto mundo
E
principalmente ao vago lugar algum.
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