terça-feira, 28 de julho de 2015

POESIA - FANTASMAS - THIAGO LUCARINI





FOTO: Thiago Lucarini
 
Naquela casa velha e assombrada
Cheia de horas cinzas e baças
Portas rangem; móveis se movem sozinhos
Goteiras intermitentes, arrastar de correntes
Gato preto miando, corvo agourento na janela
Lua cheia encoberta por nuvens sangrentas.
Casa assombrada, habitada
Por inúmeros fantasmas
Sussurrantes, sibilantes
Aparições ectoplasmáticas
Almas pouco diplomáticas do além.
Casa macabra: eu
E meus fantasmas.

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