FOTO: Thiago Lucarini
A Mariângela Moreira
O
que pesa em minh’alma
Não
é nenhuma dor de amor,
Mas
sim, a dor de uma amizade quebrada (o mais puro amor)
A
contradição é intencional.
Trago
na alma nossas conversas
Intimidades
trocadas em cartas,
Votos
de felicidade e horizonte vasto.
Como
pudemos deixar morrer?
Morremos
um para o outro!
Já
faz tantos anos e ainda não me esqueci de você
Das
músicas, de tudo, de tudo mesmo.
Lembrar
de você me traz lágrimas aos olhos
Talvez,
eu tenha problemas com questões indefinidas
Ou
neste caso, permanentemente resolvida (no fim).
Queria
por vezes estar sob o sol de outrora,
Quando
nossa amizade era uma bela flor.
Tenho
essa ferida e arrependimento
Por
ter contribuído prontamente
Com
este naufrágio fatual
Afundamos,
mas só eu estou afogado.
Perdoe-me
um dia
Permita-me
chamá-la
Uma
última vez, pela alcunha:
Amiga,
amada amiga.
Hoje,
ex-amiga
—
Mariângela —
Meu
adeus em definitiva e derradeira poesia.
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