Indomáveis
Selvagens
Correm
pelos áureos prados
Como
ventos ululantes
A
serviço da beleza animal.
—
Opostos —
Dóceis
Mansidão
Guiam
almas e corações.
São
fascinantes
Os
cavalos de cura bendita
Sem
auriga
Um
relincho é um canto aos anjos
Livres
de rédeas e cabrestos
Em
sua duplicidade autêntica:
Ariscos
como coriscos de dura tempestade
Ou
gentis feito as flores do campo.
Os
cavalos em servidão e amor
Força
e coragem.
Belos
são os cavalos
Místicos
como os unicórnios
Alados
como o Pégaso
E
aquáticos cavalos-marinhos.
Encantos
dos olhos de Poseidon
E
dos nossos olhos humanos.
Com
certeza, de tão puros, os cavalos devem ter
Seu
Paraíso próprio de verdes pastos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário