Não é só o vento, dizem
isso apenas para nos acalmar ou negar a situação real. Eu também desacreditava,
mas tudo mudou. Eu fui banhar e deixei a porta encostada, não demorou muito e
ela começou a bater repetidamente, continuei meu banho ao som das batidas. Já
enrolado na toalha peguei na maçaneta e puxei a porta entreaberta para abri-la
totalmente, porém uma força contrária à minha travou a porta, coloquei toda a
minha energia, mas não consegui movê-la. Coloquei a cabeça pela fresta e vi um
ser encarquilhado segurando a maçaneta do outro lado. Ele ria sem me perceber,
eu gelei. A seguir a porta se escancarou, rangendo no vazio.
sábado, 12 de dezembro de 2020
MINICONTO: O BATEDOR DE PORTAS - THIAGO LUCARINI
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário