terça-feira, 5 de dezembro de 2017

POESIA - A VERDE DE SEM MIM - THIAGO LUCARINI

Não há verdade
A ser defendida
Voz a ser ouvida
Quando tudo é mentira
Dependendo do ângulo
De simetria que é o outro.
Meio-termo, meia-verdade
Tudo é morno, período morto.
Minhas palavras não revelam
Verdade alguma, pelo menos,
Não uma que caiba em outros.
Pois ao alheio cabe o nexo,
Sua própria sina
De autoafirmação
Sustentada no diverso.

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