sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

POESIA - CARNE DESFEITA - THIAGO LUCARINI

Conjugar o verbo do eu
É um imperativo de poder
Do substantivo ‘alma’ subjetivo.
O verbo feito carne impreterivelmente
Deve inverter sua ação gramatical
E no papel dos dias assemelhar-se
Em gênero, número e grau a outro semântico
Seja por afinidade, alegoria ou amor.
Conjugar-se por si só será sempre solidão
Puro pecado contra as relações
E infundado capital niilismo
De uma carne desfeita de significado. 

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