O que é de mim
Se sou feito
De matéria indefinida
E de um algo
Ainda menos palpável?
O que engessa a dureza
Dos ossos que sustentam
Esta carne e alma
De liquidez presente?
À parte do eu físico e moral
Qual rigor final cobrirá-me
Em fascínio de mortalha desfeita no tempo?
Nenhum comentário:
Postar um comentário