As palavras me calam
E no meu silêncio digo
O que é preciso sem ser.
Quando falo nada é necessário,
Minha boca é peça decorativa,
O que falo é ar sem consistência.
Vivo naquilo que está escrito,
O escrito é terra, matéria,
Solo que habito em raízes
Sou um filho da mudez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário