Amiga
íntima é a calcinha
Que
não desfia, nem deixa linha
Suporta
a mastigação da amiga nervosa
Sob
efeito da TPM
E
toda a sua melação sem fim
Pelo
cara que está afim
Mesmo
sendo abandonada
A
própria sorte no orgasmo.
Calcinha
poderosa
Vela
o portal da criação
Armada
em renda e sedução.
Papel
de presente dos deuses
Embrulha
o buraco onde o ganso se afogou.
Calcinha
que aguenta solene
A
seca fome, a juntar os lábios
O
calor em erupção
Da
sopa de salsicha masculina
Do
forno preparatório de crianças
E
mesmo a rebentação de sangue
De
todo o mês, pobre calcinha
Aderente,
além da amiga,
Aguenta
o chato absorvente.
Entretanto,
mais íntimo que a calcinha
É
o depravado fio-dental
Passado
nos dentes da luxúria
Da
boca-bunda e que chega
Em
lugares inimagináveis
Mas
muito pensados
O
que deixa a comadre ciumenta
E
a cueca em polvorosa.
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