Tique-taque,
tique-taque,
O
ponteiro gira,
À
hora passa,
Cada
segundo carrega em si um respirar.
O
que é o tempo,
Se
não a Mão de Deus,
Invencível,
Inabalável,
Dádiva
e punição,
Força
primordial,
Semente
do paraíso,
Único
imortal,
Fiandeiro
de promessas,
Que
arrasta e leva,
Sonhos
e pesares.
O
tempo é areia,
Que
vaga e serpenteia,
Pelas
existências e,
Trabalha
sem honorários,
Fio
da navalha,
Gume
da espada,
Onde
todos nós dançaremos.
Regente
da vida.
Ah,
velho tempo,
Carcereiro
e libertador de almas,
Pai
e senhor de si mesmo.
Só
ele tem o poder,
De
me acolher e de acabar,
Com
meus sonhos meus pesares,
Me
libertando para a paz,
Chegou
o tempo de parar no tempo,
Regressar
ao lugar de onde vim,
Do
Pó eu vim,
Ao
pó regresso,
Se
eu tive tudo que quis?
Talvez
sim,
Talvez
não,
Talvez
tenha desperdiçado tempo,
Onde
não deveria desperdiçar,
Mas
vivi tudo que tinha que viver,
Tudo
a seu tempo...
Tic,
tic, tic,
O
ponteiro parou,
A
hora estagnou,
Meu
último suspiro
Meu
último minuto,
É
tempo de ser acolhido,
Pelas
mãos de Deus...
OBS: O homem pode estar condicionado a vários deuses, mas somente um, nos
tira um pedaço a cada dia: o Tempo, não existe aquele que não sofra seus
efeitos ou não colha seus frutos, para o bem ou para o mal, ele é o senhor, é nossa Semente do Paraíso.
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