sábado, 11 de outubro de 2014

POESIA - FLOR DE SAL - PETER PIRES & THIAGO LUCARINI



Tem dias que tentam arrancar de mim,
Minhas esperanças e sonhos.
Talvez seja a própria vida,
Que me põe a prova
Serei eu capaz de resistir,
Talvez sim,
Talvez não,
Enquanto não roubarem e,
Apagarem minhas memórias,
Vou caminhando, tropeçando e, me levantando,
Vou perdendo e ganhando sonhos, sentires
Rostos, sorrisos, choros, alegrias, tristezas...
Se me perguntarem se prefiro perder ou ganhar,
Pois será difícil responder,
Ambos foram feitos para estarem juntos.
Vitória e derrota,
Cada uma tem sua cota de beleza e,
Ai daquele que diz que não.
No seguir da vida,
Escolhas virão e nem sempre serão fáceis,
Na essência o pó,
A existência floresce,
Sem prece,
E sem pedir nada em troca,
Vem do sal, a riqueza e a morte,
A alma cresce,
O humano vive e,
Padece,
Inerte em sonhos de pedra,
E as escolhas serão as flores do caminho,
Ora agradáveis,
Ora com espinhos.
Afinal,
No final,
O saldo do tempo é:
Sabedoria e morte.



OBSERVAÇÃO: O que traz consigo a essência humana? Vida e morte, alegrias e tristezas, não estaria tudo destinado no carma no primeiro choro do bebê, porém são as suas escolhas que delinearão; o seu trilhar perante a vida, seja catando sorrisos ou pedras. Em Flor de Sal trazemos consigo um pouco deste mistério ou não, cabe ao leitor escolher”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário