Meus
pés não doem mais,
De
espírito nômade,
Vagueando
os trilhos da vida,
Sou
viajante, romeiro,
Numa
caminhada árdua,
Por
vezes, sem rumo certo,
Em
busca de um sonho,
Atravesso
desertos áridos,
Campos
floridos,
Paisagens
deslumbrantes,
Outras
degradantes,
Mas,
com todos eles aprendo,
Cresço
e floresço.
Busco
campos e palácios,
Sementes
e carvalhos,
Trazendo
no cerne,
Incontáveis
segredos e desejos,
Sou
alma peregrina,
Viajante,
errante, sonhadora,
Carrego
apenas uma pequena mala,
Chamada:
coração.
Caminho
sob chuva e sol,
Sigo
a trajetória definida,
Pelo
acaso,
O
tempo e vento,
São
meus companheiros,
Um
me dá sabedoria,
O
outro bagunça os meus cabelos,
Sou
assim, indomável,
Em
minha peregrinação,
Pela
existência.
O
meu Sopro Divino,
Foi
andante, caminhante,
Pelas
quatro direções,
Sem
fixar raízes,
Sigo
a procura de amizades,
Anseios
e amores,
Mesmo
com pés cansados,
Não
desisto,
Pois
a cada passo dado,
Sei
que posso encontrar,
Uma
nova aventura,
Uma
flor,
Um
amigo.
Um
santuário,
Talvez
Deus seja aventureiro.
Sei
que a estagnação me entristece,
Deixo
a quietude para a morte.
Bem,
tá na hora,
Vou
caminhando,
Sem
rumo e paradeiro.
Meu
endereço?
—
O
mundo.
OBS:
Quem nunca quis viajar? Andar sem rumo e direção,
a alma humana é viajante, peregrina das direções, os pés até podem vacilar, mas
o desejo de seguir adiante, não terminará nunca, todos nós somos de alguma
forma Romeiros do Acaso.
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