O breu era total. Eu não enxergava um palmo a
minha frente. Não havia nenhuma roupa sobre o meu corpo. Dou o primeiro passo
para achar uma saída, mas piso em cacos de vidro, caio e o que suponho ser
agulhas, perfuram toda a minha lateral. Por onde tateio, cuidadosamente, sinto
itens cortantes. Em meio a dor, levanto-me e rasgo a minha bochecha numa ponta
de vergalhão. Eu estava cercado por todos os lados por objetos pontiagudos e
afiados, e potencialmente, mortis, no escuro total. Talvez, eu não conseguisse
sair vivo, uma vez que, inteiro seria impossível.
terça-feira, 23 de março de 2021
MINICONTO: QUARTO ESCURO
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