Sobre as desventuras do coração
Sempre haverá algo não dito,
Fogo ferido pelo ferro da indiferença,
Presença ida e presente ausência.
Restos de felicidades cristalizadas
São insaciáveis sobremesas amargas.
No vasto solitário do meu coração
Quando o pulsar calar nas tardes
E a noite for perpétua nas veias
Estará o amor em mim
Sepultado ao amanhecer
Sob olhos já secos e sem flores.
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