quinta-feira, 25 de outubro de 2018

POEMA - ESPAÇOS SÓLIDOS - THIAGO LUCARINI

As horas abandonados pelo relógio 
Seguem voo próprio. Os ponteiros
São grades de uma velha e inútil prisão.
O tempo não pode ser confinado
A sólidos espaços, pois é mais útil 
A líquidos humanos que se esvaem 
Rapidamente, onde sua eternidade 
Não dura mais que um curto sopro mitológico.   

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