Há sempre algo que falta,
Pois o barro é incompleto.
Mesmo moldado carrega em si
Traços do vazio residual ao grão,
Da instabilidade da sua matéria
De só estar agregada se úmido,
Caso contrário é poeira solta,
Dispersa à desilusão e tantos outros.
Ansiando pouso da chuva, mão artesã
Para voltar a ser parte irrisória e divisível
De algo momentâneo e disfuncional.
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