As cercas balançam
Ante a chuva que se aproxima
Do tímido jardim em florada.
Não há nada para deter as águas
Que podem ser gentis ou obscuras
Na sua ira de tempestade intacta.
O Sol repousa atrás do luto do céu,
As cercas balançam, os insetos se escondem,
As flores se fecham em casulos idealizados
Com todas as suas fragilidades expostas.
Lá vem chuva indecifrável.
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