segunda-feira, 10 de novembro de 2014

POESIA - AGRIDOCE - THIAGO LUCARINI



Gastei a tinta da alma,
Neste pedaço de papel,
Fui do céu,
Ao seu coração,
Conheço o mel,
O amargo fel.
Porém, os extremos não me atraem,
Sou agridoce, baby e,
Cheio de sentimentos anônimos.

Um comentário:

  1. Acho que você não falou de outra coisa senão do amor. Porque somos amor, não? O amor, que é um misto de doçura e acidez. Tem uma pitada de sal e de amargura sempre na sombra. Não se sabe bem quando começa, ou quando termina. Sabe-se apenas o momento que dura, e nele, o tempo é impreciso. Cinco minutos, uma eternidade. Uma viagem, uma estadia, um chegar e partir de repente. E somos mesmo esse misto de insensatez, de loucura, de total dependência e anonimato. E é dessa composição toda que a pessoa amada também se configura.

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