Detesto cair.
Não pelos joelhos ralados
Não pelas mãos feridas
Ou pela dor em eco depois.
Mas pela falha no andar
Pela incapacidade própria
De manter-me absoluto de pé,
Pela inconstância do ritmo.
Cair é sempre resultado de alguma
Distração traiçoeira imposta pelo caminho
E a queda autentica minha incompetência
Mundana em ser mais que humano.
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