Garganta
seca
Lábios
rachados
Nenhuma
gota d’água
Tenho
sede
Desejo
o líquido da vida
É
sertão na boca
Os
burros sentem saudades
De
darem n’água
A
sede aumenta
O
sol castiga
O
orvalho virou cinzas
Oremos!
Que
venha logo às águas, e
Mate
logo essa sede, somente a sede.
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