terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

POESIA - SEDE - THIAGO LUCARINI




Garganta seca
Lábios rachados
Nenhuma gota d’água
Tenho sede
Desejo o líquido da vida
É sertão na boca
Os burros sentem saudades
De darem n’água
A sede aumenta
O sol castiga
O orvalho virou cinzas
Oremos!
Que venha logo às águas, e
Mate logo essa sede, somente a sede.

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