Assim
sou gota de chuva,
Que
sai do conforto de sua nuvem e,
Cai
do firmamento para atender a clemência da terra seca.
Sem
se importar com o que há pelo caminho que as separa,
Sou
pequenina gota, guerreira destemida.
Sou
o início de tudo e, sem mim, nada há de ser; o que é.
Carrego
em meu seio a vida majestosa.
Gota
por gota de chuva costuradas pelos dedos gentis da natureza,
Faz-se
o véu branco de água,
Que
pousa sobre a face da terra fustigada pelo sol,
Para
aliviar a sua secura e, ninar as sementes que dormem.
Gota
de chuva serena e límpida que faz a terra florescer através de si.
Gota
de chuva que se faz rio, se faz oceano, se faz copo de água para matar a sede.
Sou
gota pequenina, mas me faço gigante sobrepondo os limites entre céu e terra.
Sou
gota de chuva; lágrima do céu bendita.
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