Eu gostava de lavar minhas
roupas na mão com sabão caseiro. Na ocasião, eu lavava algumas peças e aos
poucos a água antes límpida se enchia de espumas brancas. Havia tantas que
quase nem dava para ver as roupas, era a vez de esfregar a cueca do meu
namorado, assim que a peguei do monte submerso, surgiu uma cabeça feminina que
segurava a outra extremidade da peça com os dentes, a coisa avançou sobre minha
mão e me mordeu. Eu gritei de dor, logo já não havia nada ali, porém as espumas
antes alvas tingiam-se de vermelho com o sangue que escorria do rasgo aberto na
minha mão.
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