Feito uma roupa velha, às vezes,
Pego um amor passado e o visto.
Sempre sozinho, não ouso torná-lo
Público às lágrimas em mim.
E numa prova de resultado antes já achado,
Eu tento desamassar amarguras,
Remendar buracos deixados pelo descaso,
Em vão, atar botões feitos de ausência.
A roupa velha traz ao corpo
Um novo abraço de último adeus,
Que não serve nem aquece, mas fere, e assim,
É posta de volta na gaveta escura do coração.
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