Pollyana, a professora
regente, e Lívia, a professora de apoio, encararam-se. Alguma coisa de muito
errado acontecia com André, o aluno transferido para a C1. Após a chegada de
André na semana passada, várias crianças começaram a faltar inexplicavelmente.
André carregava uma energia opressiva. Seu laudo era quilométrico, mas Lívia
pressentia algo além. Naquela manhã de segunda-feira antes do recreio, do nada,
André a emitir sons guturais. As outras crianças juntaram-se nos cantos com
medo. Porta e janelas foram misticamente lacradas. Marcas malditas apareceram
no corpo de André, e delas, numa explosão de sangue nasceram chagas profundas
que encharcaram as professoras que tentavam ajudá-lo. Do sangue derramado no
piso floresceram rachaduras que cresciam sucedidas de tremores. Gritos de
crianças e adultos foram ouvidos por toda escola, quando chifres brotaram na
testa de André e uma cauda surgiu atrás dele. Vários lápis de cor voaram até a mão do
maldito, formando um tridente que acendeu em fogo.
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