Ás vezes juntamos todo o amor que temos
E o colocamos num altar inadequado,
Que não comporta ou não suporta
Nosso sentimento. Um erro de crença.
E uma vez drenado este amor
Por um santo quebrado
Nós nos perdemos no adro da solidão
Onde nenhum outro santo é capaz
De nos tocar, atingir ou comover,
Pois, neste ponto, nos consideramos
Longe da graça do sublime, e assim,
De asas quebradas e com o coração
Cego e surdo
Todas as nossas orações são mudas,
E ficamos sem sinal no Paraíso.
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