domingo, 9 de fevereiro de 2020

POESIA - GUERRA ANÔNIMA - THIAGO LUCARINI

depois de sonhar 
por tanto tempo em vão
voltei de mãos vazias
e com o coração pesado
pelo o que foi interrompido.
o medo no canto do quarto
vela meu novo sono solitário.
sou uma das muitas coisas
quebradas neste espaço em guerra.
no escuro há um vulto anônimo
criado para preencher
a sua ausência imediata.

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