Ao calar-me
Não encerro a palavra
Apenas faço-a semente potente
Criando profundas raízes.
E quando, enfim, abrir a origem
Da carne em resposta ao silêncio
Já não jorrarei latente semente
Mas vivaz e aterradora floresta
A espalhar-se a partir do lúmen da boca.
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