Já não creio
Naquilo que falo
Em poesia a ser defendida.
Meu lugar de fala
É na mudez
No silêncio da alma
Não há nada mais a ser escrito
A ser dito para ser ouvido,
Pois não acredito
Na definição de nenhum sentido
Nenhuma linha do discurso me válida
Minha palavra é seca e vazia
Desprovida de intenção, de solução
Sem dó as enterrei sem marcação
Só terra limpa sem epitáfio.
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