Seus molares inferiores
esquerdos há dias incomodavam. Analgésicos eram como água. Pegou um espelho de
mão, abriu a boca e olhou. Lágrimas rolaram, deixando rastros em sua maquiagem.
Percebeu que estava com uma maldição rara, chamada, Vidrismo. Era inevitável. Todos os seus dentes humanos
seriam substituídos por dentes de vidro que a cortariam de dentro para fora,
pois uma vez quebrados, voltavam a crescer como facas irregulares e cortantes.
Dando-lhe uma morte lenta e dolorosa.
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