Minha filha de seis anos
passou a me olhar com desprezo, depois que começou a falar com um amigo imaginário.
Sua idolatria por mim foi substituída por nítida repulsa. “Filha, o que está
acontecendo?” – Perguntei. Ela olhou para o vazio. “Meu amigo não gosta de
você, papai.” Olhei intrigado para Mirela. “Por que ele não gosta de mim, meu
amor?” Dando de ombros, ela respondeu: “Ele me disse que o papai o matou ao
bater na mamãe, muito antes de eu nascer – Mirela me encara com uma indiferença
fria. – E nós dois não gostamos de quem mata crianças a chutes.
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