sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

POESIA - VAGA-LUME ERRANTE - THIAGO LUCARINI


Quando a noite cai
Com seu silêncio de osmose
Meu coração erra o caminho,
Pois não existe lugar ao qual voltar,
Som coaduno para guiar.
É do seu feitio arredio
Estar à deriva no escuro,
Abandonado pelo brilho.
Errante meu coração vagueia
Numa noite interminável
Como um vaga-lume sem luz.

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