Garoto
sonhador este Ícaro
Filho
de Dédalo, o inventor, que
Colou
pena por pena de ave
Com
cera de abelha
Numa
engenhoca de madeira,
Pois,
precisavam fugir de Creta.
O
pai alertou sua prole ingênua
Para
ficar longe do sol augusto.
Entretanto,
Ícaro iludido pelo firmamento
Não
ouviu o conselho do homem
Enfeitiçado
pelo Azul Celeste, eterno,
Ícaro,
tolo, subiu alto demais
Perto
demais do sol, a cera,
Pouco
resistente ao calor, derreteu
Pobre
Ícaro, seu sonho se dissolveu.
Ícaro
despencou do céu altíssimo, sem
Paraquedas;
morreu Ícaro e seu sonho
Com
uma lágrima de límpido azul.
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