Não podem prever ou almejar registro de si,
Presas à casca e as suas raízes
Dependem dos ventos para moldá-las,
Dos homens para ditarem cortes.
Nada nos contornos das árvores é natural,
Pois seus corpos sem vontade
São instrumentos da vontade de outros.
Na insegurança da fôrma dada pelos dias
Muitas crescem à beira do abismo
E ninguém sabe que o ciciar é choro.
Anseiam em vão que fruto
Leve a semente a um destino diferente.
Anseiam em vão que fruto
Leve a semente a um destino diferente.
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