Do caminho que o levou ao espinho
Os olhos não estão no seu domínio,
Cego obedece a brevidade do toque
Não difere a verde agulha da pétala.
Pobre dedo mandado ao abate
Da despreparada curiosidade.
Verte da sua carne o rubro perfume
De uma lágrima escarlate caída
Sobre a pureza de uma frágil flor.
De lição, mesmo sem plena visão,
O dedo guardará a dor de um caminho
Que não deve voltar a traçar jamais.
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