que recua dos braços do mar,
que prefere secar e se extinguir
a ser parte de um todo estéril.
as flores que um dia joguei
como oferenda ao a(mar)
hoje sepultam meu eu à deriva.
não me afogarei nas suas dores
ou mesmo nas minhas, antes serei
chuva, nova água, outro ciclo de vida,
pois sou rio que recua, mas o sorriso jamais.
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