terça-feira, 17 de setembro de 2019

POESIA - MAR DE ARAL - THIAGO LUCARINI

Lágrimas destituídas do sal
São águas quaisquer sob o Sol
Alheias ao que de mim
Faz parte daquele eu fulcral.
Meus olhos secos de sorrisos
São como o mar de Aral,
Roubado de si, transposto, tóxico,
Desértico e salino de feições e afeições.
Sou mar, morto.

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