Todo
dia fico a olhar a rua,
Na
sofrida espera por você.
A
rua silenciosa e triste,
Leva
e trás infinitas pessoas,
Menos
você.
A
rua compartilha e agrega a minha dor,
Olhar
para ela, e não te encontrar é doloroso.
É
sina maldita olhar a deserta rua dia após dia.
Uma
rua esburacada e calejada pelo tempo,
Assim
como meu coração.
Contudo,
ainda resta-me a esperança,
De
que a rua lhe traga aqui novamente,
Por
isso continuarei a olhar para a rua,
Que
te levou,
E
que por mais que demore,
Sei
que te trará de volta.
Pois
também sou rua,
Eterna,
longa, paciente e negra,
Machada
de suor e sangue,
Sempre
a suportar tudo,
Especialmente
a sua ausência.
Enquanto
não voltar, anjo,
Ficarei
a observar da janela,
A
rua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário